Os 50 anos do Bar Caldeira
Estive (eu Aldemir Bispo)
na segunda-feira (14.01) no Bar Caldeira, para carimbar minha presença
na comemoração dos 50 anos de existência do local.
Mas pelo que já ouvi e
li, o nome foi trocado para o atual, lá pelo ano de 1970, após a
fatídica explosão da Caldeira do Hospital Santa Casa de Misericóridia,
que tem a lateral voltada para o recinto, que fica no encontro das ruas
José Clemente e Lobo D'Almada, no Centro de Manaus.
Fiz um
caminho incluindo a Praça do Congresso, que na noite de temperatura
instável na cidade, mostrava um ambiente sombrio, melancólico, inseguro e
nada recomendável, que me lembrou algumas épocas de abandono.
Quem
conhece as madrugadas do passado como eu, sabe ao que me refiro.
Continuo receioso em frequentá-la depois de certas horas. E ainda eram
20:35h.
Maquiada e contando com a "vigilância" de uns
funcionários da prestadora de serviço contratada pela Secretaria Estadual de Cultura (vi três
sentadinhos no mesmo banco), não oferece as condições do Largo São Sebastião, por falta de conteúdo diverso e comercial. Vira algo estranho à meia luz.
Minha aventura ousou em seguir pela Rua 10 de julho, passando em frente
do agora sinistro, prédio da Santa Casa, entregue ao tempo.
Quase
próximo do muro do antigo Pronto Socorro São José, apressei as passadas,
quando vi um grupo composto por seis usuários de droga, que de cócoras,
realizavam o ritual macabro. Temi, mas tentei agir com naturalidade e
já de olho na esquina, que me deixaria na descida rumo ao bar.
Não aconselho ninguém a fazer aquele percurso, nem de carro. Se o fizer,
faça o mais rápido possível. O descrito aqui é pouco. Este
ponto é, sem dúvida alguma, um dos locais mais tenebrosos do Centro
da capital amazonense.
Não vejo até este momento, nenhuma
perspectiva de melhorias. Todos sabem que a intervenção com iluminação
adequada, tem que ser imediata.
Consegui chegar no ponto
desejado e já bastante suado, fui saudando os conhecidos ou não.
Esperei
ritmos menos tristonhos (o que me faz sair de qualquer ambiente) e me
integrei a harmoniosa descontração. Ainda me irritei bem
rápido, com uma demonstração do incômodo estrelismo, mas acredito que não
afetou tanto. Ah e fotos, são por minha conta.
Entre desvios e
contorcionismos para clicar um grupo ou outro, apreciei loiras geladas,
com uma certa moderação, ouvindo casos e casos, depois de uma acentuada
melhora no estilo musical.
O Parabéns com direito ao bolo simbólico, foi
na escuridão desfavorável ao vídeo.
A cantora Kátia Maria comandou o início da festa. Na foto ela está com Carbajal o arrendatário do bar, (camisa listrada preto e branco), ao lado de Celestina, batendo palmas; o cidadão de camisa com listras claras, não foi identificado.
Avaliando, vejo que o saldo foi
positivo e operante. Então classifiquei como muito boa a comemoração. Até
breve se Deus quiser.
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