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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Os 50 anos do Bar Caldeira

Estive (eu Aldemir Bispo) na segunda-feira (14.01) no Bar Caldeira, para carimbar minha presença na comemoração dos 50 anos de existência do local. 
Mas pelo que já ouvi e li, o nome foi trocado para o atual, lá pelo ano de 1970, após a fatídica explosão da Caldeira do Hospital Santa Casa de Misericóridia, que tem a lateral voltada para o recinto, que fica no encontro das ruas José Clemente e Lobo D'Almada, no Centro de Manaus.

Fiz um caminho incluindo a Praça do Congresso, que na noite de temperatura instável na cidade, mostrava um ambiente sombrio, melancólico, inseguro e nada recomendável, que me lembrou algumas épocas de abandono. 
Quem conhece as madrugadas do passado como eu, sabe ao que me refiro. Continuo receioso em frequentá-la depois de certas horas. E ainda eram 20:35h.

Maquiada e contando com a "vigilância" de uns funcionários da prestadora de serviço contratada pela Secretaria Estadual de Cultura (vi três sentadinhos no mesmo banco), não oferece as condições do Largo São Sebastião, por falta de conteúdo diverso e comercial. Vira algo estranho à meia luz.
Minha aventura ousou em seguir pela Rua 10 de julho, passando em frente do agora sinistro, prédio da Santa Casa, entregue ao tempo. 
Quase próximo do muro do antigo Pronto Socorro São José, apressei as passadas, quando vi um grupo composto por seis usuários de droga, que de cócoras, realizavam o ritual macabro. Temi, mas tentei agir com naturalidade e já de olho na esquina, que me deixaria na descida rumo ao bar.

Não aconselho ninguém a fazer aquele percurso, nem de carro. Se o fizer, faça o mais rápido possível. O descrito aqui é pouco. Este ponto é, sem dúvida alguma, um dos locais mais tenebrosos do Centro da capital amazonense. 
Não vejo até este momento, nenhuma perspectiva de melhorias. Todos sabem que a intervenção com iluminação adequada, tem que ser imediata.
Consegui chegar no ponto desejado e já bastante suado, fui saudando os conhecidos ou não. 
Esperei ritmos menos tristonhos (o que me faz sair de qualquer ambiente) e me integrei a harmoniosa descontração. Ainda me irritei bem rápido, com uma demonstração do incômodo estrelismo, mas acredito que não afetou tanto. Ah e fotos, são por minha conta.
Entre desvios e contorcionismos para clicar um grupo ou outro, apreciei loiras geladas, com uma certa moderação, ouvindo casos e casos, depois de uma acentuada melhora no estilo musical. 
O Parabéns com direito ao bolo simbólico, foi na escuridão desfavorável ao vídeo. 
A cantora Kátia Maria comandou o início da festa. Na foto ela está com Carbajal o arrendatário do bar, (camisa listrada preto e branco), ao lado de Celestina, batendo palmas; o cidadão de camisa com listras claras, não foi identificado. 
Avaliando, vejo que o saldo foi positivo e operante. Então classifiquei como muito boa a comemoração. Até breve se Deus quiser.

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