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domingo, 3 de novembro de 2013

O "Mercadão" virou museu?

O autor do blog posta algumas fotos do Mercado Municipal Adolpho Lisboa, após a sua reabertura. 

Foram mais de sete anos inativo, por conta de uma restauração tumultuada, com embargo nas obras. 

Os registros postados aqui, são do sábado, 26 de outubro de 2013. 

Na noite de 23 de outubro (quarta-feira), véspera do aniversário de 344 anos de Manaus, uma festa com muita pirotecnia, simbolizou a reabertura do popular "Mercadão"; no dia seguinte, durante o feriado municipal, centenas de visitantes foram conferir como tudo ficou. No sábado, então eu fui lá. 

Por fora, a obra ficou um cartão postal; dentro, principalmente, no Pavilhão Central, uma decepção! 

São tantos detalhes, que é preciso sintetizá-los, pois são complexos e enfadonhos. 

A iluminação natural que foi prejudicada e os boxes minúsculos, são os principais absurdos da descaracterização de um dos ícones da época áurea da capital do Amazonas. 

Na foto ao lado tentei um registro da entrada principal, mas fiquei limitado; a escada ao lado, estava na frente de uma porta lateral em ao ambiente onde estavam alguns trabalhadores, em plena atividade. E isto bem no início da tarde! 

Já houve divulgação pela mídia local de várias goteiras, reveladas durante algumas chuvas. Foram usadas lonas de plástico para cobrir os boxes. É bonito isso?

Os ajustes continuaram até o último final de semana; pelo visto devem continuar por tempo indeterminado.  

Neste registro aparecem os banners com reprodução de fotos dos antigos permissionários.

Acima um panorama partindo dos fundos para a entrada principal e foi registrada no sábado, 02 de novembro, dez dias após a reabertura de um dos símbolos da cidade.

O ambiente é escuro e as "alegorias" ajudaram a obstruir muito mais a entrada de iluminação natural; a artificial, ficou comprometida parcialmente. 

Os tijolos das paredes dos minúsculos boxes, parecem os usados nas unidades dos conjuntos habitacionais do PROSAMIM.
   
Gostei do Pavilhão do Peixe; é mais claro e atraente. Porém, o piso é um tanto temeroso, tendendo para o escorregadio. Só o tempo para verificar a praticidade. 

Não sou especialista, observo tudo através da visão de um cidadão e consumidor normal, ouvindo a opinião de algumas consumidoras experientes, acostumadas com o antigo modelo. Mas, quem não gosta de limpeza e higiene? 

Ainda não conversei com alguns permissionários conhecidos. Vai haver tempo pra isso, se Deus quiser.


Hei, mas esta garrafa de água sanitária não ficou bem na foto.






Acima, a parte dos fundos, voltada para a Avenida Lourenço Braga localizada na
margem do rio Negro. No dia a dia, o trânsito é um caos; o que se vê nesta foto é bem inferior ao fluxo normal.

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