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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Diversão ou tortura?

Esta imagem foi a tônica após o final da apresentação da dupla Bruno & Marrone, que fechou o Réveillon da Ponta Negra, como atração principal. A maior parte esmagadora do público, partiu em retirada ao final do show dos sertanejos provocando uma procura superior ao oferecido nos transportes coletivos. A falta deste serviço ao grande público, não me surpreendeu.

Ao observar a caminhada por no mínimo dois quilômetros dos expectadores ainda eufóricos, pela entrada de um novo ano, vi um quadro deprimente para com a população.

Essa gente garante a festa dos privilegiados. São os animadores reais e os que mais contribuem com a economia em volta dos espetáculos; geram faturamento e depois sofrem em longas esperas, até o dia clarear.

Não havia segurança, para este blogueiro ficar clicando e mostrar as fotos da agonia, nesta página que temendo ser assaltado, preferi proteger meu equipamento e pegar o transporte de volta pra casa, com a minha pequena família. Fiz o correto, já que em alguns trechos do local onde milhares de pessoas passaram a virada do ano, estava visível a carência de policiamento, que funcionou em parte; seria necessário um contigente maior.

Eu, Aldemir Bispo, já havia passado pela experiência ensurdecedora, na reportagem pela Rádio Difusora, diante da loucura que saía das caixas acústicas do anfiteatro da Ponta Negra; qualidade de som não é volume, creio que é divisão e distribuição inteligente.

Vale ressaltar que a emissora não tem culpa, da falta de respeito com alguns profissionais, que se esforçam par divulgar o evento e, nem sempre recebem algo de bom em troca, por tamanha e absoluta dedicação.

Ah, ainda tem a exótica e psicodélica iluminação, imperfeita para a divulgação de palco. Qualquer fotógrafo profissional pode avaliar, quais as dificuldades que os holofotes oriundos do palco, podem causar às tentativas de fazer bons cliques.

De volta ao assunto sobre o transporte, senti que a festa foi preparada para os proprietários de veículos. O cidadão no flagrante ao lado, caminhando com a criança, no centro da estrada da Ponta Negra, não representa o que estava nas laterais das pistas,de plantão à espera de condução coletiva.

Lamento muito não ter ficado mais tempo, para registrar a vergonha exposta, quase sempre mascarada pelas mídias.

Por enquanto só resta agradecer ao Deus de todo universo, por ter conseguido chegar bem em casa, iniciando outra etapa na contagem do calendário convencional. Valeu. 

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