O temporal que atingiu Manaus na noite da terça-feira (30.10) causou estragos jamais vistos por aqui. Citar que derrubou árvores no título da postagem, parece tão ínfimo, mas não se trata de mera surpresa. Na fronteira do centro com o subúrbio Praça 14 de Janeiro, os ventos alcançaram uma velocidade tão temerosa, que na residência onde o autor do blog mora, houve expectativas de a qualquer momento ocorrer um desastre no telhado, que graças a Deus não se confirmou.
Uma folha de zinco galvanizado que estava solta no telhado vizinho bateu de raspão na fiação elétrica de alta tensão causando um impacto terrível, que por sorte, não se tornou algo pior. Tudo começou por volta de 21 horas e 25 minutos durando mais de uma hora de verdadeira e pura adrenalina. Afinal, não estamos habituados com fenômenos da natureza na intensidade do acontecido.
A
violência da tempestade gerou muitas consequências, inclusive derrubando uma árvore que sempre admirei.
Curti bastante o seu formato denso, representando uma silhueta, que
mexia com a imaginação.
Muitas vezes eram feitas comparações com as criações dos artistas de Parintins-AM, durante a realização do Festival Folclórico. Deveria ser o verdadeiro "bicho folharal" mencionado como lenda da selva em algumas edições do evento.
Fiz registros agora há pouco e reproduzo outros dela ainda imponente.
Sempre avistava de longe e não sei exatamente o local que ficava. O lamentável é que sem ela o vazio no visual é chocante. Claro, para quem convivia com sua beleza.
A imensa árvore vista deste ângulo,
sempre parecia uma figura folclórica. Ficaram alguns cliques e poucos
devem ter registros deste tipo.
Fotos: Aldemir Bispo
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